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Por que sua Loja Vive com Falta de Produtos (Mesmo Comprando Muito)

Já aconteceu de um cliente entrar na loja pedindo exatamente aquele produto que você tinha certeza que estava em estoque… e nada? E o pior: ele sai sem comprar e talvez nem volte mais. Esse tipo de situação, que parece pontual, na verdade é mais comum (e mais cara) do que muita gente imagina. O nome técnico é ruptura de estoque e o impacto vai além da perda da venda. É imagem arranhada, cliente frustrado e dinheiro deixado na mesa. Se sua loja compra bastante, mas continua sofrendo com prateleiras vazias ou produtos que somem sem explicação, este conteúdo é pra você. Vamos mostrar por que a ruptura de estoque acontece, o que isso revela sobre seus processos internos e, principalmente, como evitar. O que é ruptura de estoque e por que isso afeta tanto a sua loja A ruptura acontece quando o produto que o cliente deseja não está disponível para compra, seja porque acabou, sumiu do controle ou nunca chegou a ser registrado corretamente. No setor de material de construção e madeireiras, isso pode significar: A ruptura média no varejo brasileiro gira em torno de 10%, mas em segmentos como o de materiais de construção, esse número pode ser ainda maior, principalmente onde o controle é feito de forma manual ou descentralizada. 1. Compras sem base em dados reais Um dos principais motivos da ruptura é a compra feita no “olhômetro”. Quando a reposição é baseada na percepção dos vendedores ou no hábito de comprar por volume, sem olhar giro, curva ABC ou sazonalidade, o resultado é desequilíbrio. Você compra muito… mas não o que realmente vende. Sinal de alerta: produtos encalhados ao lado de produtos que “somem” do estoque. 2. Falta de registro preciso nas entradas e saídas Outro ponto crítico está na movimentação diária. Produtos que entram e não são cadastrados corretamente, perdas que não são registradas, trocas ou devoluções que somem dos relatórios… Quando a loja não registra tudo, o estoque vira uma “caixa preta”. Sinal de alerta: divergência frequente entre o estoque físico e o sistema (ou planilha). 3. Estoque desorganizado ou descentralizado É comum em lojas maiores ou com múltiplos depósitos, que produtos fiquem “escondidos”. Estão lá, mas ninguém sabe onde. Ou então, estão num setor, mas são dados como faltando no outro. Sem automação e controle por localização, o produto existe… mas é como se não existisse. Sinal de alerta: vendedores que precisam “caçar” o produto no depósito. 4. Falta de análise do histórico de vendas Produtos que têm alta saída em certos períodos (sazonais) precisam de atenção redobrada. Se a loja não acompanha esses padrões, corre o risco de perder vendas nos meses mais quentes, justamente quando mais poderia lucrar. Sem análise, não tem previsão. Sem previsão, tem ruptura. Sinal de alerta: faltas recorrentes dos mesmos itens nos mesmos meses. 5. Equipe sem visão do estoque em tempo real A ruptura também acontece quando o time de vendas não sabe o que tem disponível no momento. Isso gera promessas não cumpridas, vendas que não se concretizam e pedidos que se perdem no caminho. Vendas e estoque precisam conversar o tempo todo. Sinal de alerta: clientes ligando para “confirmar se tem”, porque já vieram e não acharam. Conclusão: ruptura é sintoma de falta de controle — e isso tem solução Quando a ruptura acontece com frequência, ela revela um problema mais profundo: a falta de organização e visibilidade dos dados da loja. Não adianta comprar mais, contratar mais ou aumentar a equipe se o controle não for confiável. Algumas lojas conseguem virar esse jogo apenas mudando o jeito como fazem o controle de estoque. E acredite: isso começa com organização e dados confiáveis. Se precisar de uma ajuda, conte com a Pontual!